Tempo do Advento é próprio do Ocidente.
Foi instituído para que os fiéis se preparassem para a celebração do Natal, mas
em pouco tempo adquiriu também um significado escatológico: de fato, recorda a
dupla vinda do Senhor, isto é, a vinda entre os homens e a vinda no final dos
tempos.
O Advento é tempo de alegre
expectativa. O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho
na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos
atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como
uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
Teologia do Advento
"O caráter missionário do
Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo
coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo".
Deus é fiel a suas promessas: o
Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser
lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza.
Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de
uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel
já realizada em Cristo, mas que só se consumará definitivamente na parusia do
Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana
tha"! Vem Senhor Jesus!
O tempo do Advento é tempo de esperança
porque Cristo é a nossa esperança (1Tm 1, 1); esperança na renovação de todas
as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida
eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e
tribulações da vida, diante das perseguições.
O Advento também é tempo propício à
conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo não há como viver a alegria e
a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o
caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, "lutando até o
sangue" contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e
mergulho na Palavra.
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