Um homem, um amigo, um santo, eis a figura de
São José. Uma luz para nos conduzir à perfeição. Homem todo de Deus, entregue à
sua vontade, fiel carpinteiro do reino do céu.
Seu oferecimento a Deus, da castidade, não
acaba, assume o papel de pai prestativo de Jesus Cristo, mas juntamente com sua
esposa, está pronto a observar aquilo que um dia havia entregue nas mão de
Deus. José é feliz, na labuta do dia a dia, no suor de cada jornada, José
continua caminhando ao encontro do Pai Eterno.
Um só desejo, um só querer: fazer tudo o que
Deus pedir, ouvir atento ao mandamento, a lei de sua palavra. Fazer de sua
vida, uma entrega ao Senhor.
O caminho da pureza é cheio de disponibilidade,
é uma entrega total a Deus, junto à humildade, simplicidade e modéstia que nos
fará caminhar com amor na vontade de Deus. José não foi diferente de nós, Ele
batalhou, confiou, conquistou sua batalha.
São José, ou qualquer outro santo, não foi
privado de ser puro, de sofrer tribulações, de gemer diante das lutas, de
correr, pular, gritar e até chorar, mas nunca se entregou ao pecado. Os santos
são os postes de luz que não nos deixam na escuridão no caminho do céu.
A pureza quando passa pelo coração deixa um
pouco de José, de Jesus e de Maria. Resultado disto é a vida digna. Realização
de cada gesto bem feito; deixa o desejo de ser santo, reavivar.
O coração que busca Jesus, com ele se assemelha,
e assim serve como Ele serviu. Quando São José experimentou a presença de Jesus
na gruta de Belém, sentiu o que era ser aberto de todo coração, acolher a todos
que procuram força e ajuda da manjedoura que amparava o filho de Deus.
Onde se tem castidade, alma pura e desapego, onde
se vive Deus no coração ali está um pouquinho de São José. Fazemo-nos
disponível a Deus, pela castidade, a acolher suas palavras fortes e duras de
que às vezes buscamos fugir.
Estudos
Josefinos n°1 ano 2002 pag. 19