Uma família bem constituída é condição essencial para a boa formação
psicológica e o equilíbrio emocional. Ter a seu lado quem simbolize o carinho e
a bondade, alguém que auxilie a superar as dificuldades da vida e que na hora
das aflições se possa procurar com toda a confiança é fundamental na
estruturação mental de uma criança. Do ponto de vista natural, talvez seja esta
a principal função das mães junto a seus filhos. Mas também é fundamental ter
alguém que represente a força, o vigor, o apoio, a proteção e o esteio do lar.
É a figura do pai. Mas, se essa é a responsabilidade do pai em uma
família comum, como fica essa missão quando a Esposa desse lar é Maria
Santíssima e o Filho único, a própria Segunda Pessoa da Santíssima Trindade?
Bem sabemos que Jesus nasceu da ação miraculosa do
Espírito Santo no claustro materno de Nossa Senhora, sendo, portanto, filho
deste divino desposório. Mas quis Ele vir ao mundo no seio de uma família
legalmente constituída, da qual fazia parte o castíssimo esposo da Santíssima
Virgem. Conheçamos um pouco mais este homem a quem o
próprio Deus quis chamar “pai”: São José!
De fato, Nosso Senhor foi chamado o “filho de José”(Jo 1, 45; 6, 42 e Lc 4,
22), o carpinteiro (Mt 13, 55), mas o Evangelho pouco fala de seu pai adotivo.
São José é cognominado o “Santo do Silêncio”, pois não conhecemos palavras
proferidas por ele mesmo, mas tão-somente suas obras e atos de fé, amor e
proteção para com sua amadíssima esposa e o Menino Jesus. Entretanto, foi um
escolhido de Deus e desde o início recebeu a graça de ir discernindo os
desígnios divinos sobre si, por ser chamado a guardar os mais preciosos
tesouros do Pai Celestial: Jesus e Maria. Patrono da vida interior, é ele um
exemplo de espírito de oração, sofrimento e admiração. Sendo o chefe da
família, admirava sua esposa virginal, concebida sem a mancha do pecado de
Adão, e o fruto de suas entranhas, Deus feito homem, muito maiores que ele
mesmo.
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