Sete Prerrogativas de São José

1. INTERCESSOR

A igreja sempre ensinou e defendeu a intercessão dos santos. É opinião comum também que São José possui no céu uma grande força de intercessão. “No céu se faz tudo quanto São José pede” (Santa Tereza D’Avila). “A São José, Deus deu a graça de socorrer-nos em todas as nossas necessidades” (Santa Tereza). Ele é como o proprietário da fonte da graça, justamente em vista de sua sublime missão.

“Gostaria de persuadir a todos serem devotos do glorioso santo, porque tive grandes experiências dos benefícios que ele nos obtém. Nunca conheci pessoas que fossem devotas e o venerassem de modo particular, que não tenham crescido em virtudes” (Santa Tereza do Menino Jesus). “Recomendemo-nos a São José, guia e mestre da vida espiritual, modelo inatingível de vida interior e escondida”. Se São José não concedesse graças, não seria mais São José”. (Bem-aventurado José Marello).

Nenhum, depois de Maria, participou grandemente da graça de Cristo, pois sua vida recolhe em si um abismo de graças.

2. PROTETOR

Esta sua prerrogativa está no fato de que José teve o singular privilégio de partilhar da vida com Jesus e Maria aqui na terra, e lá no céu agora vive esta íntima unidade. O Papa Leão XIII ensina que: “Todos, de qualquer condição e lugar, recomendem-se confiantemente ao patrocínio e à tutela de São José”. Desde 1680 a festa do patrocínio de São José era celebrada pelos Carmelitas, exemplo este acompanhado depois por muitos religiosos, dioceses e países. Em 1847 o Papa Pio IX estendeu esta festa para toda a Igreja, fixando-a para o 3º domingo depois da Páscoa. Em 1956 foi abolida, sendo substituída pela festa de são José Operário no dia 1º de maio.

3. PROTETOR DA IGREJA

Aos 08 de dezembro de 1870, O Papa Pio IX, proclamou São José, protetor da Igreja Universal. Era um momento muito difícil para a Igreja, sobrecarregada de inúmeras perseguições. O fundamento para tal proclamação foi que São José que de maneira honrosa cuidou da Sagrada Família, em todas as suas necessidades, cuidaria também da Igreja.

4. MODELO

“São José é a prova de que para sermos bons e autênticos seguidores de Cristo, não necessitam de grandes coisas, mas bastam e ocorrem virtudes comuns, humana, simples, mas verdadeiras e autênticas...”. “Em São José os cônjuges têm um perfeito exemplo de amor, de concórdia e de fidelidade conjugal e as virgens um tipo e justamente um defensor da integridade virginal”.

5. TRABALHADOR

“Nenhum trabalhador esteve assim tão perfeitamente e profundamente penetrado do espírito do evangelho como aquele que viveu com Jesus na terra a mais estreita intimidade na família e no trabalho” (Pio IX). Ele pertence à classe operária e experimentou o peso da pobreza, sendo chefe vigilante e virtuoso da Sagrada Família.

O humilde artesão de Nazaré assume diante de Deus e da Igreja a dignidade de trabalhador braçal, mas é também o guarda de vossas famílias” (Pio XII).

6. SACERDOTE

Como São José mereceu cuidar respeitosamente com suas mãos do Menino Jesus e de carregá-lo, assim também os sacerdotes devem servir os sagrados altares com pureza de coração e inocência de ação, e dignamente oferecer e receber o sacramento corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

7. DA BOA MORTE

Por ter morrido entre os braços de Jesus e Maria e assistido por eles, São José é merecidamente chamado o protetor da boa morte.

Fonte: Centro de Espiritualidade Josefino Marelliana