MATEUS 13,31-32
Propôs-lhe outra parábola: “O reino dos céus é
semelhante a um grão de mostarda que o tomou e semeou em seu campo, embora seja
a menor das sementes, quando cresce e a maior das hortaliças e torna-se árvore
a tal ponto que as aves do céu se abrigam em seus ninhos”.
Deus nosso Senhor, ao criar a terra, deu-lhe a
potencia e a força para produzir e encarregou o homem de cultivá-la para que desse
fruto em beneficio do próprio homem e este glorificou a Deus por sua infinita
misericórdia e onipotência divina.
O homem tem a missão de semear sementes que deem
bons frutos, tal missão implica esforços e sacrifícios para preparar a terra e
cuidar para que a semente germine, cresça e de frutos.
Com frequência a bíblia nos fala que os homens
são um Deus deseja semear a semente do seu amor. Neste sentido o próprio Cristo
veio para semear entre os homens a semente do amor, da verdade, da justiça e da
graça no coração dos homens de boa vontade, estes homens têm por sua vez a
missão de serem semeadores entre seus semelhantes, conscientes de que toda
missão comporta uma diária consagração ao Senhor, aquele que envia a trabalhar
em sua messe, o Grande Desejo de Deus é que seu reino se estenda a todos os
homens da terra e para isso suscita entre os mesmos homens aqueles que devem
ser os portadores desta boa semente do amor.
Ao longo desta tarefa, Deus nunca deixa só a
quem o segue, nem deixa de dar-lhes salários que lhes corresponde, e que o
melhor salário é a vida eterna.
São José foi um destes grandes homens que o
Senhor elegeu e chamou para tomar parte na grande missão do reino dos céus. Ele
sendo fiel a vontade de Deus, cultivou em seu coração a semente da fé – que o
mesmo Deus dá a seus filhos, da humildade, da descrição e da prudência. São
José viveu tudo isto dentro de um clima dinâmico, mas silencioso. Desta maneira
Deus o preparou para que fosse o guarda zeloso do grande segredo que Deus lhe
tinha reservado– ser o pai adotivo de Jesus nosso salvador – e assim que Deus o
inclui em seu plano de salvação.
São José consagrou ao Senhor toda sua vitalidade
juvenil – e esta é uma das coisas tão valiosas, pois geralmente se tem a
inquietação de colocar as forças e ideias da juventude nas coisas deste mundo e
não nos desígnios de Deus – São José preferiu consagrar sua vida aos desígnios
de Deus, embora isso significasse para ele sacrifícios, temor do desconhecido,
desprendimento de seus próprios ideais e gostos de jovem, assim como de seus
próprios bens, exemplo disso aconteceu quando o anjo lhe anuncia que deve tomar
o Menino e Maria e fugir para o Egito.
A vida de São José é um constante modelo para
nós que o reconhecemos como patrono e protetor, pois é uma vida de consagração
ao amor de Deus – Cristo é a expressão máxima do amor de Deus pelos homens.
Semeemos esse grão de mostarda que Deus nos deu
e façamo-lo florescer como fez São José – que é agora uma destas grandes
árvores do Senhor onde muitas congregações como a nossa e muitos fiéis cristãos
se colocam debaixo de sua sombra e proteção.
Pe. José
Ines Hernandes OSJ
México